Histórias Secretas do Brasil Nuclear
continua atual duas décadas depois de seu
lançamento
O
livro Histórias Secretas do Brasil Nuclear, da jornalista Tania Malheiros continua
atual às vésperas de completar duas décadas de lançamento, em 2016, tendo sido reconhecido
como um dos principais trabalhos de jornalismo investigativo, reativado agora,
com a prisão do almirante Othon Luiz Pinheiro, preso na Operação Lava-Jato. No
livro, Othon aparece como mentor da conta secreta Delta IV, uma das Deltas,
reveladas pela repórter na década de 80.
O
livro é a mais completa investigação jornalística sobre a trajetória brasileira
na área da energia nuclear e está à disposição do público no Buriti Sebo
Literário, Centro, Rio. A obra traz informações, fotos e documentos sigilosos,
muitos deles ainda hoje desconhecidos do público. Numa linguagem clara, a
jornalista Tania Malheiros esclarece episódios que marcaram o desenvolvimento
da energia nuclear no País, a partir da década de 40.
Histórias Secretas do
Brasil Nuclear detalha
o contrabando de urânio que o Brasil fez para o Iraque, nos anos 80. Revela
também fatos mais recentes, como a ameaça feita pelos norte-americanos ao
Governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995, como objetivo de desfazer uma
parceria entre Brasil e a Argentina na esfera nuclear. O trabalho de Tania
Malheiros tem reconhecimento internacional. O Institute for Strategic Analyses
(ISA), da Alemanha, editou parte de sua obra nos países de idioma germânico.
Depois
da leitura deste livro é possível entender porque as decisões que envolvem energia
nuclear no Brasil sempre ficaram longe do controle da sociedade. O livro mostra
claramente o quanto é cada vez mais importante a discussão da questão nuclear
entre todas as camadas sociais, entre todos os públicos, promovendo a
democratização do assunto, até então, de domínio de tão poucos brasileiros.
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TANIA MALHEIROS.
A
jornalista Tania Malheiros dedicou-se a reportagens e pesquisas sobre a energia
nuclear no Brasil a partir de 1986. Revelou, na Folha de S. Paulo, o vazamento
de radiação na usina Angra I, a existência das contas secretas “Delta” com
verbas destinadas ao programa nuclear paralelo e o projeto do Exército para a
construção de um reator capaz de produzir plutônio.
Tania
Malheiros publicou também
"Brasil,
a bomba oculta"
(esgotado)
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No
jornal O Estado de S. Paulo, Tania Malheiros se destacou ao escrever
reportagens exclusivas, denunciando os altos índices de radiação da Usina Santo
Amaro (Usam) e a contaminação radioativa de funcionários do Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), entre outras. Tania Malheiros
formou-se em jornalismo em 1979, pelas Faculdades Integradas Estácio de Sá.
No
Rio, trabalhou no jornal O Globo e na Agência Estado/Broadcast, com experiência
de três anos na coordenação do AE/News, produto de informação em tempo real. No
Jornal do Brasil, em janeiro de 1996, Tania Malheiros deu mais um furo de
reportagem ao noticiar a assinatura do acordo nuclear Brasil-Índia, que o
governo brasileiro vinha negociando em segredo e que foi arquivado logo depois
da revelação.
Tania
ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo de 1998, na categoria Informação
Tecnológica, Científica e Ecológica, com uma série de reportagens sobre casos
de acidentes com radiação e a contaminação de funcionários no Centro
Experimental Aramar, em São Paulo, publicadas pelo Jornal do Brasil. Foi também
a repórter que revelou pela primeira vez as ligações na área nuclear de um
espião alemão com o Brasil.
Preço: R$ 40,00 + envio pelos Correios
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